Bom, comecei a passar as páginas e percebi que tem tudo a ver com a reflexão que procuramos despertar através deste blog.
Aí lembro de tantas meninas (e quando eu digo meninas, me refiro também às crianças) sofrendo de anorexia e transtornos psicológicos em função da sua exposição às imposições da mídia...medidas exageradas e missões impossíveis de beleza.
Indo um pouco além ainda, eles dizem: “Seja diferente, tenha seu próprio estilo, você é livre”. E eu pergunto: livre do quê?
Quem foi que disse que, para ser livre você deve pesar 47 quilos? Só se for para sentir a mente aliviada por fazer parte de um padrão estereotipado.
Bem, eu poderia ficar horas escrevendo sobre isso...mas a ideia é causar o questionamento nos leitores. Então, paro por aqui.
Trechos do livro citado...
"A mídia adquiriu um imenso poder de influência sobre os indivíduos, generalizou a paixão pela moda, expandiu o consumo de produtos de beleza e tornou a aparência uma dimensão essencial da identidade para um maior número de mulheres e homens."
"CULTURA DO CORPO = CULTURA DO NARCISISMO
O corpo torna-se, também, capital, cercado de enormes investimentos (de tempo, dinheiro, entre outros). "
"SLOGAN DO MERCADO DO CORPO
NÃO EXISTEM INDIVÍDUOS GORDOS E FEIOS, APENAS INDIVÍDUOS PREGUIÇOSOS. O CORPO É A CONSTRUÇÃO DE ALGO CULTURAL, E NÃO NATURAL."
"Moda - Função: mecanismo de distinção social
Para Georg Simmel (1969), a moda trabalha no sentido de harmonização dos desejos de conformismo e diferenciação, equilibrando exigências sociais com pessoal. Esse autor vê a moda como um produto das sociedades de classe, que diferencia um estrato social do outro, une os de uma classe social e segrega os de outras. É na imitação das classes mais elevadas pelas mais baixas, nas disputas pelos símbolos de poder, que reside o motor da moda."