terça-feira, 23 de junho de 2009

ensaio sobre o .indivíduo.pós.moderno.


Sociólogo francês conhecido por suas análises a cerca da pós-modernidade e pela popularização do conceito de tribo urbana, está no Brasil falando sobre o comportamento intrigante do ser humano. 

Michel Maffesoli, dividiu suas reflexões em uma palestra realizada no dia 22 de junho de 2009, em Caxias do Sul/RS.
O sociólogo refletiu a respeito do laço social dos indivíduos, que sempre existiu na sociedade. No entanto, as formas como se estabelece o mundo social podem se alterar = ou seja = o homem é um animal político. 
Ele afirma ainda que, o modo como estamos vivendo atualmente se tornou infecundo, pois o nosso pensamento se tornou comum. Estamos vivendo uma "inversão de polaridade", onde só existimos através do olhar do outro. Ex.: a multiplicidade das pequenas tribos. 

Maffesoli trouxe o pensamento de que, o indivíduo pós moderno deixou de fazer parte da "lógica da dominação", onde tudo deve ser submetido á razão (levando ao desencantamento do mundo), para se tornar hoje um ser emotivo. 

DEIXA-SE O CONTEÚDO, VIVE-SE O CONTINENTE!

Segundo ele, a figura pós moderna é sensível, intensa em suas relações, pensa no presente e visualiza uma dimensão criativa do cotidiano. Assim, este ser não possui mais uma concepção esquizofrenica do mundo e sim, uma concepção do SER por inteiro: lúdico, festivo e imaginário. 
Surge assim o REENCANTAMENTO DO MUNDO (ex: o sucesso das redes de relacionamento social). É importante destacar a relação mágica com a tecnologia, o celular, o computador ... chamada tecnomagia.

O palestrante destacou, que é interessante analisarmos como o ser humano passou em tão pouco tempo do estágio da convicção para o da sedução. 
A ideia que permeia o indivíduo atual é, nunca chegar, estar em perpétuo devir: ser jovem, falar como jovem, vestir-se como jovem, agir como jovem...

think about it!

domingo, 21 de junho de 2009

Básico e chique

Responsável por reabilitar a camisaria masculina para o guarda-roupa das it-girls, Steven Alan é o rei da moda básica de Nova York

Nova York pode ter perdido para Londres o posto de cidade que dita quais tendências das passarelas vão fazer sucesso nas ruas, mas isso não significa que a moda para o dia-a-dia made in USA esteja na UTI. Bem longe das departments stores do Upper East Side que oferecem os best-sellers óbvios da estação, pequenas multimarcas do SoHo, do Brooklyn e de Nolita mostram que nem toda roupa que cria desejo de consumo na intelligentzia fashion precisa ter aval das passarelas de Nova York, Londres, Paris e Milão.

Responsável por apontar quais marcas do underground nova-iorquino estão prontas para submergir ao mainstream fashion, Steven Alan é também o homem por trás da grife que reabilitou a camisaria clássica masculina para o armário feminino, conquistando it-girls como Mary Kate Olsen, além de fashionistas que gostam de peças que não trazem o DNA explicitamente exposto. As mais de mil camisas que Alan fabrica semanalmente estão disponíveis em quatro modelagens e em mais de 75 padrões, todos criado pelo próprio estilista, com muitas opções de listra e xadrez. As camisas passam ainda por um processo de lavagem que dá a cara oldie, marca registrada e principal charme da grife.

Apesar de pouco conhecido no Brasil, só em Nova York Alan tem cinco lojas próprias, mais três na Califórnia e uma filial em Seul, na Coréia do Sul. Suas camisas com cara vintage também são vendidas em 370 lojas espalhadas pelo globo, incluindo aí departments stores como Barneys e Bergdorf Goodman.

Formado pela mesma escola de artes em que estudaram Marc Jacobs e Calvin Klein, Alan não é só um estilista cool adorado pelos antenados de Manhattan. Ele passa seus dias num loft em TriBeCa, a flagship store que funciona também como showroom, onde você encontra, além das tradicionais camisas, peças de marcas que daqui a pouquinho vão dar o que falar. No momento ele tem em seu portfolio 15 designers da novíssima geração, entre eles dois ex-funcionários, Celeste Wright e Alec Stuart, que abriram a Stuart&Wright, butique hip-chic do Brooklyn. E como Steven escolhe quem merece espaço em suas araras? “O pessoal passa aqui, me mostra ... se eu gostar, compro; senão, vou acompanhando”. Parece difícil acreditar que, numa cidade tomada pelas grifes mais poderosas da industria da moda, um cara que faz camisas “velhinhas” e as vende em lojas de bairro consiga roubar a atenção e criar um império paralelo. Mas basta andar pelas ruas de Manhattan com os olhos bem atentos para identificar em it-girls o estilo ditado por Alan – seja em sua grife própria, seja nas marcas que ele lança no mercado. E qual o segredo do hype? “Não gosto de megaproduções nem de desfiles. Mas uso a minha possibilidade para criar uma roupa que é sexy, mas de maneira inesperada, uma coisa bem dawntown New York. As mulheres parecem gostar disso.”
















¬ Steven Alan, mestre em revelar novos talentos de Nova York

Não deixem de conferir a postagem do Butique lá no Affair

Um grande abraço e até semana que vem!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Laptopcase confortável


O Napbook é um laptopcase que também pode ser transformado em uma confortável almofada, segundo Hafsteinn Juliusson.

| ... uma longa reunião de negócios ou bom descanso |










































O material deverá estar disponível na Apple Store em breve..
hafsteinnjuliusson.com

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Duchamp Reloaded

Projeto reflexivo de Ji Lee's!
Chamado de "Duchamp Reloaded" a invertenção pode ser vista em vários locais em torno das ruas de Nova York.

Por Ji: "Em 1913, Marcel Duchamp foi encontrado selecionando objetos das ruas para colocá-los em museus. 96 anos depois, se Duchamp estivesse vivo, ele poderia querer fazer exatamente o contrário"

Por Butique: Será que Duchamp faria a desconstrução das afirmações que geraram tanta polêmica na época? Penso que, a ideia de expor objetos comuns nos museus ainda não foi compreendida...tenho minhas dúvidas se Duchamp faria o contrário.  De qualquer forma, a ideia de Ji é interessante!





























pleaseenjoy.com

sábado, 13 de junho de 2009

Emoticons no teclado




Teclado de emoticons...

Conectado ao PC via USB, permite que você use os "rostos", com um único botão em vez de usar uma combinação de teclas.

dispensável ou prático? o que você acha?

French chic para muitos;

As ruas de Paris indicam que o hi-lo descobre novas possibilidades, muito além do mix luxo versus fast-fashion

¬ Emanuelle Alt nas ruas de Paris: musa do novo hi-lo

Nada melhor do que a temporada de desfiles na Europa para refinar o olhar e perceber o que há de mais novo na moda. Por vocação, as passarelas antecipam o futuro, com desejos que às vezes ainda não imaginamos. Mas hoje são as ruas – de Londres, Paris e Milão -, invadidas por um público que dá a maior bandeira de estar ligado à moda, o melhor laboratório para entender qual tom mais cool do momento.

Esse universo, que gravita em torno dos desfiles, multiplica depoimentos fashion, de toscos a chiques. Suspeito que, em plena era das celebridades, seja a síndrome do “tomara que me fotografem”. Se ontem eram só as relativamente obscuras revistas de street style japonesas que diligentemente documentavam cada look, hoje existem blogs supervisitados que editam o que julgam ser imagens mais marcantes, extravagantes ou excêntricas.

Reparei que as verdadeiras trend-setters – que podem vestir o que quiserem – estão mais discretas. Ninguém quer aparecer exibidinha nem anúncio de marca de luxo. Quando Emmanuelle Alt, supereditora da Vogue francesa, aparece de botas, jeans, biker jacquet e lenço palestino legítimo (em vez do de Balenciaga) ou com t-shirt marinheira da Sandro e fica sexy e bacanérrima, é hora de prestar atenção. O exercício cada vez mais sofisticado do hi-lo está voltando à cena e novas marcas estão aparecendo. Não são mais os grandes empórios de moda como H&M, Zara e Topshop que dão as cartas. São marcas, na maioria francesas, com pequenas lojas próprias nos endereços mais quentes de Paris ou com corners em grandes lojas como Galeries Lafayette, Bom Marché e Printemps. Originais, trendy, com preços razoáveis, dirigem-se a mulheres jovens de todas as idades. Revolucionando o mercado com novidades a cada semana, ocupando o espaço que fica entre as marcas de luxo e o mercadão fast-fashion.

Em Paris, as mais faladas são Sandro, Maje, Manoush, Isabel Marant Étoile, Zadig & Voltaire, ba&sh, Athé (segunda linha de Vanessa Bruno) e a Paule Ka, essa última do brasileiro Sergio Cajfinger. A maioria já existia antes da Zara, mas agora encontram ressonância por não serem “usinas de cópia” de marcas de luxo. Estão estimulando o revival do chic parisiense de rua, cool, sexy e sofisticadamente à vontade, feito de peças componíveis – com destaque para vestidos -, pensadas para serem personalizadas com acessórios e a atitude certa. Prova de que estilo não depende exclusivamente da carteira.

¬ Street Style: ruas de Londres, Paris e Milão

















Não deixem de conferir a pastagem do Butique lá no Affair.

Um grande abraço e até semana que vem!

Doble sentido

Customizadas pelo designer gráfico argentino Francisco Miranda, as belas sapatilhas são pintadas a mão!
Além de sua forma original, as ilustrações refletem um universo poético e muito feminino. 























































www.tooco.com.ar