segunda-feira, 18 de maio de 2009

A Felicidade Paradoxal | Gilles Lipovetsky

Deixo aqui a dica de um livro extremamente interessante que estou lendo. 
Essa obra trata da angústia, vazio e perda de identidade gerada pela sociedade do hiperconsumo. Claro que, nesse assunto (polêmico!), existem diversas vertentes para entender os malefícios OU NÃO, do nosso modo de vida e relação que estabelecemos com AS COISAS...tudo é uma questão de ponto de vista, faz parte da nossa evolução.














Sobre o livro:
Numa sociedade em que a melhoria contínua das condições de vida materiais praticamente ascendeu ao estatuto de religião, viver melhor tornou-se uma paixão coletiva, o objetivo supremo das sociedades democráticas, um ideal nunca por demais exaltado. Entramos assim numa nova fase do capitalismo: a sociedade do hiperconsumo.
Eis que nasce um terceiro tipo de Homo consumericus, voraz, móvel, flexível, liberto da antiga culturas de classe, imprevisível nos seus gostos e nas suas compras e sedento de experiências emocionais e de (mais) bem-estar, de marcas, de autenticidade, de imediatidade, de comunicação.
Tudo se passa como se, doravante, o consumo funcionasse como um império sem tempos mortos cujos contornos são infinitos. Mas estes prazeres privados originam uma felicidade paradoxal: nunca o indivíduo contemporâneo atingiu um tal grau de abandono. 

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