Neuromarketing é uma técnica que utiliza as últimas descobertas da neurologia para produzir produtos, conceitos e até comerciais irresistíveis, que consigam penetrar na fronteira final, o cérebro. Algumas descobertas:
- 20% das multinacionais utilizam o neuromarketing
- Propagandas veiculadas de manhã tem mais impacto sobre o cérebro
- Sexo não vende, na verdade, ele reduz a possibilidade de que os espectadores se lembrem da propaganda.
- Dá mais resultado colocar anúncios em shows que não estejam relacionados ao que você quer vender.(anunciar um carro num programa de culinária, por exemplo)
O neuromarketing é a novidade trazida pelo psicólogo David Lewis que, criou a Mind Lab International, uma empresa especializada em aplicar a neurociência ao comportamento dos consumidores. Através de uma touca com sensores e de um electroencefalograma, que mede as correntes eléctricas do cérebro, é possível visualizar a atividade cerebral com relação a determinados estímulos. A aplicação desta ciência ao marketing pode resultar, segundo o especialista, numa margem de 2 ou 3 por cento face à concorrência.
O neuromarketing consegue realmente ler a cabeça dos consumidores?
Por que queremos comprar iPod, iPhone, BlackBerry, Harley-Davidson e Guitar Hero?
Estamos programados geneticamente para comprar determinados produtos que ajudam a incrementar nosso status, pois é o status que ajuda a melhorar nosso sucesso reprodutivo e ajudar na sobrevivência da nossa espécie. E é pela influência dos neurônios-espelho que metade dos fumantes adquiriram o hábito de fumar por causa dos cigarros nos filmes, assim como modelos magérrimas acabam provocando aumento assustador nos casos de anorexia!
“Escaneamos o cérebro e estudamos como ele reage as marcas”, explica. Em algumas dessas “experiências”, o pesquisador descobriu que marcas como Apple e Porsche são capazes de despertar mais emoção do que ícones religiosos. “Não agimos de forma racional o tempo inteiro. As pessoas nunca receberam tanta informação sobre os malefícios do fumo e, mesmo assim, nos últimos três anos, o consumo de cigarros aumentou 13%”.
Como usar o neuromarketing para vender mais? “Apelando para o subconsciente”, respondeu o dinamarquês. “É lá que 85% de nossas emoções e pensamentos estão”. Os outros 15% são motivos racionais, como preço, por exemplo. Para chegar ao subconsciente do consumidor, invista nos sentidos da visão e audição, aconselhou. Ele contou o exemplo de um supermercado que, ao incluir músicas francesas e fotos do país no setor de vinhos, viu as vendas aumentarem 77%. “Perguntávamos às pessoas porque estavam comprando, elas não sabiam exatamente. Diziam que estavam num humor francês aquele dia”, conta.
3 comentários:
Nossa, muito bom!!
Very Good! Bom o Post heim? Show de bola!
Muito bom o post, também estou estudando um pouco sobre isso e em especial sobre este livro "A lógica do consumo", em prol do meu projeto de TCC e está sendo maravilhoso. Descobri este livro através de uma reportagem na Super Interessante, sobre Neuropropaganda, muito legal mesmo. Valeu mais essa dica.
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